As asas fantásticas da juventude Aos amigos dos primeiros tempos Meus amigos já foram todos imortais E eu mais que eles. A pura virgindade Morava em nossos olhos sempre surpresos. Já fomos pequenos pedaços do eterno Num tempo de certezas e de espanto Diante da música frenética do mundo. Tremíamos de ódio ao vermos a força De velhos tão cheios de dúvidas E, no fim, mais fracos que nós. A arma poderosa do milagre morava Em cada mente que enfrentava O mundo inteiro com a liberdade Que hoje nem as drogas podem comprar. Não nos preocupávamos com o fim Ou mesmo com a vida ou com o tempo Vivíamos como pássaros sem rumo, Asas fantásticas ao sabor do vento. Nada do que existiu ou existe Podia abalar minimamente A firme convicção de que nós Jamais morreríamos. Hoje, meio gastos, semivivemos Alguns já abraçaram o indecifrável Sepultos sob a terra ou sob o capital Outros seguem firmes, mas mascarados Num carnaval às avessas a que chamam
Seria ilusão acreditar na empatia e na solidariedade como raízes da sociedade? É uma utopia a busca por amenizar as diferenças e amplificar as oportunidades? Qual deve ser o mínimo oferecido a cada pessoa para que possa viver com dignidade? Quais são os dois mecanismos geradores de oportunidades na organização social? Se forem dadas as oportunidades, qual será o papel de cada indivíduo? O futuro da humanidade será de desemprego em massa? A renda universal deve ser instituída a fim de evitar a miséria generalizada? Quais serão nossas ocupações no futuro? O ensaio filosófico aborda essas e outras questões, além de trazer uma proposta de sociedade em que a criação de oportunidades e a promoção da dignidade humana passem a ser tidos como prioridades. Valores, meritocracia, solidariedade, oportunidades, tecnologia e o futuro do trabalho são assuntos centrais nesse convite ao debate sobre questões fundamentais do nosso tempo. Para adquirir a obra completa em sua versão física, clique em: