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Mostrando postagens de abril, 2011

Matérias para a Recuperação - CNEC

Matérias para a Recuperação: 1° colegial - Livro: Capitães de Areia - Figuras de linguagem: metáfora, hipérbole, paradoxo, antítese, catacrese e metonímia - Gêneros literários 2° colegial - Realismo em Portugal (resumos de "A cidade e as serras", "O crime do padre Amaro" e "O primo Basílio") - Realismo no Brasil (resumos de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro", de Machado de Assis) - Naturalismo - Livro: O Cortiço 3° colegial Noções gerais de: - Trovadorismo - Humanismo - Classicismo - Barroco

ALTERAÇÕES NA ORDEM E NA AVALIAÇÃO DOS LIVROS DA CNEC

1° ANO DO ENSINO MÉDIO Para a Prova de Secretaria do 2° trimestre - Auto da barca do inferno – Gil Vicente (adaptado para o Português atual) (25 de maio; teatro) - O caso dos dez negrinhos – Agatha Christie (11 de julho; prova aberta) - Memórias de um sargento de milícias – Manuel Antônio de Almeida (25 de agosto; testão) Para a Prova de Secretaria do 3° trimestre - O retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde (Literatura Inglesa) (setembro) - Noite na Taverna – Álvares Azevedo (outubro) - Senhora – José de Alencar (novembro) 2° ANO DO ENSINO MÉDIO Para a Prova de Secretaria do 2° trimestre - “1984” – George Orwell e “Ensaio sobre a cegueira” – José Saramago (em 11/07, prova aberta dos dois livros com consulta aos livros e a resumos feitos à mão que sejam maiores que três páginas completas). - Vidas Secas – Graciliano Ramos (testão de 25/08) Para a Prova de Secretaria do 3° trimestre - Anjo Negro – Nelson Rodrigues - A hora da estrela – Clarice Lispector - Sagarana – Guimarães R

PARNASIANISMO

Olavo Bilac Ora (direis) ouvir estrelas! XIII "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto ... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."   "Nel mezzo del camin... Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E a alma de sonhos povoada eu tinha... E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. Hoje, segues de novo... Na p

SIMBOLISMO

            Charles Baudelaire A uma passante A rua, em torno, era ensurdecedora vaia. Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa, Uma mulher passou, com sua mão vaidosa Erguendo e balançando a barra alva da saia; Pernas de estátua, era fidalga, ágil e fina. Eu bebia, como um basbaque extravagante, No tempestuoso céu do seu olhar distante, A doçura que encanta e o prazer que assassina. Brilho... e a noite depois! - Fugitiva beldade De um olhar que me fez nascer segunda vez, Não mais te hei de rever senão na eternidade? Longe daqui! tarde demais! nunca talvez! Pois não sabes de mim, não sei que fim levaste, Tu que eu teria amado, ó tu que o adivinhaste! II - O ALBATROZ Às vezes, por prazer, os homens da equipagem Pegam um albatroz, imensa ave dos mares, Que acompanha, indolente parceiro de viagem, O navio a singrar por glaucos patamares. Tão logo o estendem sobre as tábuas do convés, O monarca do azul, canhestro e envergonhado, Deixa pender, qual par de rem

O Bom Crioulo - Adolfo Caminha

Bom crioulo – Adolfo Caminha - Naturalismo (Determinismo; animalização) - ingratidão - preconceito (“ negro é raça do diabo, raça maldita, que não sabe perdoar, que não sabe esquecer...” – D. Carolina) - força das circunstâncias Ainda num tempo em que a Abolição não fora proclamada, Amaro, aos dezoito anos, ingressa na Marinha. Não queria voltar à fazenda como escravo e embarcou na corveta, onde foi aceito como marinheiro. Sentia saudades do cafezal, dos amigos e de mãe Sabina. Os oficiais o estimavam pelo caráter bom e modos ingênuos, por isso é que recebeu o apelido de Bom-Crioulo. Ganhou fama, na Marinha, de negro forte, resoluto, puro músculos, embora de caráter ameno. E esteve pelo mundo afora, embarcado a serviço. Aos poucos, no entanto, durante uma viagem em que fora nomeado gajeiro (encarregado) de proa, pôs-se em contato com a cachaça e ficava violento de tal forma que os demais o temiam; não mais respeitava ninguém, tinha-se mudado. Foi nessa viagem que conheceu o grum