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Mostrando postagens de 2010

Arcadismo no Brasil - alguns pontos importantes

No Brasil - Inicia-se com a publicação de Obras , de Cláudio Manuel da Costa - Nativismo (orgulho de ter nascido no “Brasil”, mas sem a noção de nação) Cláudio Manuel da Costa - pseudônimo: Glauceste Satúrnio - Cultiva a simplicidade , a poesia bucólica e pastoril , que exalta a natureza, a inquietação amorosa platônica e Nize, sua musa mais freqüente - Cenário rochoso de Minas é uma constante em seus versos que expressam mortificação interior causada pelo contraste entre o rústico mineiro e a experiência cultural européia - Seus sonetos se destacam pela perfeição formal , lingüística, pelo verso decassílabo e pela contemplação da vida. - Seu poema épico Vila Rica narra o descobrimento das minas , a fundação de Vila Rica e as revoltas locais. Principais obras: Obras Poéticas (1768) (lírica); Vila Rica , publicado postumamente, em 1839 (épica). Leia a posteridade, ó pátrio Rio, Em meus versos teu nome celebrado; Por que vejas uma hora despertado O sono vil do esquecimento frio:

BARROCO – TEXTOS IMPORTANTES

BARROCO – TEXTOS IMPORTANTES Poemas de Gregório de Matos 1º SONETO A MARIA DOS POVOS (319) Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos e boca o Sol e o dia, Enquanto com gentil descortesia O ar, que fresco Adônis te namora, Te espalha a rica trança voadora Quando vem passear-te pela fria, Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trata a toda ligeireza, E imprime em toda a flor sua pisada. Oh não aguardes, que a madura idade, Te converta essa flor, essa beleza, Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada. Epílogos                                                            Que falta nesta cidade?................Verdade Que mais por sua desonra?...........Honra Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, numa cidade, onde falta Verdade, Honra, Vergonha. Quem a pôs neste socrócio?..........Negócio Quem causa tal perdição?.............Ambição

Os Lusíadas - Camões - Algumas das principais histórias

Conheça nosso canal DIGITALISMO no Youtube, nele falamos sobre arte, cultura e educação. Assista aos  vídeos  " Como ler poesia ", " Como fazer um poema " e " Como ler a mídia  e seu modelo de sucesso" e muitos outros! http://www.youtube.com/digitalismo1 Os Lusíadas – Luís de Camões O Gigante Adamastor Cinco dias depois da paragem na Baía de Santa Helena, chega Vasco da Gama ao Cabo das Tormentas e é surpreendido por uma nuvem negra “tão temerosa e carregada” que pôs nos corações dos portugueses um grande “medo” e leva Vasco da Gama a evocar o próprio Deus todo poderoso. Foi o aparecimento do Gigante Adamastor, uma figura mitológica criada por Camões para significar todos os perigos, as tempestades, os naufrágios e “perdições de toda sorte” que os portugueses tiveram de enfrentar e transpor nas suas viagens. Esta aparição do Gigante é caracterizada direta e fisicamente com uma adjetivação abundante e é conotada a imponência da figura e

Gil Vicente - Auto da Barca do Inferno

Gil Vicente Auto da Barca do Inferno      Possui muitas ressonâncias no Brasil, dentre os quais se destacam as peças didáticas de José de Anchieta (segunda metade do século XVI), Morte e Vida Severina (1956), de João Cabral de Melo Neto, e o Auto da Compadecida (1959), de Ariano Suassuna.       Auto da Barca do Inferno é um auto onde o barqueiro do inferno e o do céu esperam à margem os condenados e os agraciados. Os que morrem chegam e são acusados pelo Diabo e pelo Anjo, ma apenas o Anjo absolve.       O primeiro a chegar é um Fidalgo, a seguida um agiota, um Parvo (bobo), um sapateiro, um frade, uma cafetina, um judeu, um juiz, um promotor, um enforcado e quatro cavaleiros. Um a um eles aproximam-se do Diabo, carregando o que na vida lhes pesou. Perguntam para onde vai a barca; ao saber que vai para o inferno ficam horrorizados e se dizem merecedores do Céu. Aproximam-se então do Anjo que os condena ao inferno por seus pecados. Fazendo uma análise das personagens, cada uma represen

Gil Vicente - A Farsa de Inês Pereira

Gil Vicente A Farsa de Inês Pereira       A peça foi escrita por ocasião de um desafio feito pelos nobres. Cansados de serem desmoralizados nas peças do escritor, acusam-no de plagiar o teatro espanhol. Em resposta, ele sugere que lhe seja dado um tema, sobre o qual escreverá uma nova peça. O tema foi o ditado popular: “Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube”.       A peça tem início com a entrada de Inês Pereira cantando e fingindo que trabalha em um bordado. Logo começa a reclamar do tédio deste serviço e da vida que leva, sempre fechada em casa. A mãe, ouvindo suas reclamações, aconselha-a a ter paciência. Lianor Vaz aproxima-se contando que um padre a assediou no caminho. Depois de contar suas aventuras, diz que veio trazer uma proposta de casamento para Inês e lhe entrega uma carta de seu pretendente, Pero Marques, filho de lavrador rico. Inês aceita conhecê-lo apesar de não ter se interessado pela carta. Pessoalmente, acha Pero ainda mais desinteressante ainda e

Minhas boas vindas!

Começo hoje um trabalho que espero que seja duradouro: compartilhar o Mundo das Letras com aqueles que de alguma forma querem, precisam ou se encantam com elas. Neste blog, exporei textos e análises de Literatura, Gramática e Redação, o que facilitará imensamente o aprendizado e o acesso de meus alunos a esses conhecimentos. Vez por outro, também postarei algum texto de minha autoria. Abraço a todos!