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VIDAS SECAS - Resumo e análise do livro de GRACILIANO RAMOS - Fuvest

Resumo do livro VIDAS SECAS - GRACILIANO RAMOS (análise e exercícios) - Fuvest


Assista também ao vídeo que fizemos analisando a obra (6min):
https://www.youtube.com/watch?v=sqgEY_YaQSw





Graciliano Ramos

- modernista (2ª fase - Geração de 1930)
- regionalista (Nordeste)
- prosa enxuta, direta, sem adjetivos, só escreve o essencial;
- denuncia a situação do nordestino (o particular), ao mesmo tempo que denuncia todo e qualquer homem que viva miseravelmente (o universal).


Principais obras: Vidas Secas; São Bernardo; Angústia; Memórias do Cárcere.

VIDAS SECAS - Graciliano Ramos

RESUMO POR CAPÍTULOS

         CAP. 1 - MUDANÇA: uma família sertaneja fugindo da seca. Compõe a família: Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória, os dois filhos do casal caracterizados por menino mais novo e menino mais velho, a cachorra Baleia e um papagaio, que morrera para alimentar a família.
         Como o próprio título sugere, a situação da seca acaba por tornar as pessoas (vidas) em amargas (secas), como no episódio onde o menino mais velho senta-se no chão exausto da caminhada. Fabiano tem uma reação totalmente hostil: "- Anda, condenado do diabo...", pois o pai possuía "o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça.".

         CAP. 2 - FABIANO: a família se aloja em uma fazenda abandonada. Depois de uma trovoada, o dono da fazenda chega e expulsa a família de retirantes . Fabiano se faz de desentendido e se oferece para trabalhar como vaqueiro. O fazendeiro acaba por aceitar a oferta.
         Todo capítulo é centrado na análise de Fabiano. De vocabulário reduzido (mais grunhindo do que falando), inveja o seu Tomás da bolandeira, por possuir facilidade em se expressar.
         O seu caráter isolado, sua rusticidade e o pouco vocabulário o faz se aproximar de um bicho, como ele próprio coloca: "Você é um bicho, Fabiano." , pois como o narrador revela, ele "Vivia longe dos homens, só se dava bem com os animais".

         CAP.3 - CADEIA: temos a aparição do soldado amarelo (que reaparecerá no cap. 11) simbolizando a autoridade governamental. Fabiano, que ao ir à cidade fazer compras, acaba por jogar cartas com o soldado amarelo. Depois de um pequeno desentendimento, Fabiano é preso e espancado. Ele tenta compreender sua situação, mas não consegue devido a falta de organização de seus pensamentos. Revolta-se contra a injustiça que sofre, desejando vingança, mas acaba se conformando.

         CAP 4 - SINHÁ VITÓRIA: centrado na esposa de Fabiano, mostra-nos o seu desejo em adquirir uma cama de couro (como a do seu Tomás da bolandeira). Os esforços nesse sentido parecem inúteis, pois eles têm muito pouco com o que economizar. Nesse aspecto, o narrador mostra o inconformismo de sinhá Vitória com a sua situação, ao contrário do marido, que aceita os fatos de forma mais passiva.
         Fabiano a compara com o papagaio que morrera, fazendo analogia ao seu caminhado. No entanto, ela se mostra mais esperta do que o marido, além de articular as palavras melhor do que ele.

         CAP. 5 - O MENINO MAIS NOVO: o garoto é apresentado como possuidor de um único ideal em sua vida: ser igual ao pai - Evidentemente ele não era Fabiano. Mas se fosse? Precisava mostrar que podia ser Fabiano.
         Querendo imitar o pai, o menino tenta fazer montaria em um bode, acabando por cair. O tombo revela que o garoto ainda não é Fabiano, entretanto, tal fato não o afasta de seu sonho: "... precisava crescer, ficar tão grande como Fabiano, matar cabras a mão de pilão, trazer uma faca de ponta à cintura. Ia crescer, espichar-se numa cama de varas, fumar cigarros de palha, calçar sapatos de couro cru."

         CAP. 6- O MENINO MAIS VELHO: nesse capítulo, o menino se impressiona com a palavra “inferno”. Na tentativa de compreender o seu significado, pergunta a sinhá Vitória, que fala pouco e age de modo arbitrário ao repreendê-lo. Busca aprendê-la, pois possuía "... um vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca."
         Há uma aproximação dele com Baleia, devido a sua carência, pois a cadela lhe devota uma certa atenção -"a cadelinha era o único ser vivente que lhe mostrava simpatia."

         CAP 7 - INVERNO: início do período chuvoso. Descrição de uma noite torrencial e os temores que a chuva despertava na família de Fabiano, capaz invadir tudo. Fabiano tenta contar histórias enquanto os garotos passam frio.

         CAP 8 - FESTA: a família vai à cidade para as comemorações do Natal. A família veste roupas confeccionadas por sinha Terta para a ocasião. Como Fabiano havia comprado pouco tecido, as roupas ficam muito justas. Com a falta de hábito de usar sapatos, a sensação de ridículo aumenta. Aumenta o sentimento de inferioridade ao perceberem a grande diferença entre esses dois mundos. Fabiano se embebeda, enchendo-se de coragem para fazer provocações. Como ninguém lhe responde, acaba voltando para junto de sua família.

         CAP 9 - BALEIA: Baleia adoece (fica hidrófoba). Cai-lhe o pêlo, estava macérrima e com o corpo cheio de chagas. Fabiano resolve matá-la, temendo que passe a doença aos filhos.

         CAP 10 - CONTAS: nesse capítulo percebemos a opressão do proprietário rural para com o seu agregado. Fabiano é enganado no acerto de contas com o patrão. Ao comentar que a conta do patrão difere da de sinhá Vitória, este se irrita, diz que são os juros e intenciona demiti-lo. Fabiano que acaba por se humilhar e pedir desculpas ao patrão, mesmo sabendo que este está lhe enganando.

         CAP 11 - O SOLDADO AMARELO: um ano após ser preso e espancado pelo soldado amarelo , Fabiano o reencontrará na caatinga. Embora deseje vingança, acaba submetendo-se a ele e ensinando-lhe o caminho. Percebe-se que, fisicamente, o soldado é mais fraco do que Fabiano -"O soldado, magrinho, enfezadinho, tremia". Todavia é por ele respeitado por representar o governo: “Governo é governo”.


         CAP. 12 - O MUNDO COBERTO DE PENAS: Fabiano e sua família preparam-se para partir pelo prenúncio de outro período de seca, que é anunciado pelas aves de arribação. Fabiano atira nos pássaros para garantir alimento para a família para os próximos dias.

         CAP. 13 - A FUGA: partida da família de Fabiano. A seca começa a se tornar forte e, não tendo como resgatar sua dívida junto ao patrão, resolvem fugir. Fabiano nutre esperanças quanto ao futuro dos garotos , estudando e morando numa cidade grande ; sinha Vitória pensa um dia poder dormir em uma cama de couro. Mistura de sonhos, descrenças e frustrações em que termina o romance. Mas são somente ilusões -"O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos”.

RESUMO GERAL

Vidas Secas – narra a história de uma família miserável, a de Fabiano, que desce do Nordeste para o Sudeste em busca de emprego e melhores condições, mas que, claro, só encontra miséria e mais miséria pelo caminho. Vale notar que os personagens são animalizados, quase não falam, e que a cachorra Baleia pensa mais do que os meninos, que nem nome recebem.
A história inicia-se em 1940 com uma família pobre do sertão nordestino em busca de um lugar para sobreviver. Exaustos, o chefe da família Fabiano, sua mulher Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia encontram uma casa e passam a noite, já que ela estava aparentemente abandonada.
De repente chega o dono da fazenda e ameaça expulsar a família da fazenda. Fabiano implora trabalho e acaba ficando na fazenda.
Um ano depois, Fabiano, já era empregado da fazenda e cuidava dos animais como vaqueiro, porém não recebia o salário suficiente por todo trabalho árduo que realizava.
Indo à cidade, Fabiano e a família vão a uma festa regional e Fabiano ao convite de um soldado vai jogar baralho com uns apostadores, apostando todo o seu salário e no momento que percebeu que estava perdendo no jogo, saiu e foi abordado pelo soldado ocorrendo uma discussão entre eles.
O soldado chama a polícia e eles o prendem, acusando-o injustamente e o agridem com um facão.
A mulher e as crianças sentindo sua falta pernoitaram na calçada e no dia seguinte viram o dono da fazenda e o padre indo em direção a prisão. O padre liberou Fabiano da prisão.
O tempo passou e a família foi ficando cada vez mais pobre, pois Fabiano gastava todo o dinheiro no jogo, e sua mulher revoltou-se.
A seca castigava cada vez mais os animais e por isto, Vitória quis fugir da fazenda.
A família organiza a mudança e Fabiano quer matar Baleia que está doente (a vida da cachorra passa toda por sua frente antes de ela morrer), mas acaba a ferindo com um tiro, porém ela foge. Nisso as crianças choram muito a perda do animal.
Por fim, Fabiano e a família saem em retirada e o sertão continuaria a mandar para a cidade homens fortes, brutos como Fabiano, Sinhá Vitória e os meninos. O ciclo se reinicia.

- o livro é feito em contos que poderiam ser lidos separadamente, sem que se prejudicasse a compreensão do todo

Exercícios

FUVEST. Considere as seguintes comparações entre Vidas secas e Iracema:
I. Em ambos os livros, a parte final remete o leitor ao início da narrativa: em Vidas secas, essa recondução marca o retorno de um fenômeno cíclico; em Iracema, a remissão ao início confirma que a história fora contada em retrospectiva, reportando-se a uma época anterior à da abertura da narrativa.
II. A necessidade de migrar é tema de que Vidas Secas trata abertamente. O mesmo tema, entretanto, já era sugerido no capítulo final de Iracema, quando, referindo-se à condição de migrante de Moacir, “o primeiro cearense”, o narrador pergunta: “Havia aí a predestinação de uma raça?”
III. As duas narrativas elaboram suas tramas ficcionais a partir de indivíduos reais, cuja existência histórica, e não meramente ficcional, é documentada: é o caso de Martim e Moacir, em Iracema, e de Fabiano e Sinha Vitória, em Vidas Secas.
Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.
b) II, somente.
c) I e II, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.


Leia o seguinte excerto de Capitães da areia, de Jorge Amado,e responda ao que se pede.
O sertão comove os olhos de Volta Seca. O trem não corre, este vai devagar, cortando as terras do sertão. Aqui tudo é lírico, pobre e belo. Só a miséria dos homens é terrível. Mas estes homens são tão fortes que conseguem criar beleza dentro desta miséria. Que não farão quando Lampião libertar toda a caatinga, implantar a justiça e a liberdade?

Compare a visão do sertão que aparece no excerto de Capitães da areia com a que está presente no livro Vidas secas, de Graciliano Ramos, considerando os seguintes aspectos:

a) a terra (o meio físico);
b) o homem (o sertanejo).


Responda, conforme solicitado, considerando cada um desses aspectos nas duas obras citadas.



a) A terra (o meio físico), em Capitães da Areia, a paisagem sertaneja é vista como bela, diante dos olhos de Volta Seca. O olhar sobre o sertão, na obra de Jorge Amado, fica claro no excerto presente no enunciado: “Aqui tudo é lírico, pobre e belo”. Em vidas secas, o sertão é rude, castiga os homens que, como Fabiano, busca um modo de sobreviver nos períodos de seca. Diferentemente do livro Capitães da Areia, não há espaço para o lirismo. Ambos cumprem a função de crítica social.
b) O homem (o sertanejo); Na obra Capitães da Areia, apesar da miséria do homem ser reconhecida, a personagem Volta Seca ainda consegue encontrar beleza na força do sertanejo e há a esperança de que o cangaço possa mudar a realidade social no sertão. Na obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas, não há espaço para a esperança. As personagens apresentam aspectos zoomórficos que as tornam melhores adaptadas ao meio. Apesar da indignação das personagens, presente em algumas passagens da obra, há uma aceitação de sua realidade. A ausência do desejo de transformação fica clara em uma das poucas frases expressas por Fabiano: “governo é governo”.

UNICAMP 2013
Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem-vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão intricada.
Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente. E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos, falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.
(Graciliano Ramos, Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2012, p.82.)

Sinha Vitória precisava falar. Se ficasse calada, seria como um pé de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as árvores  transformadas em garranchos, a imobilidade e o silêncio não valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos próximos, os espinhos, as arribações, os urubus que farejavam carniça. Falou no passado, confundiu-se com o futuro. Não poderiam voltar a ser o que já tinham sido?
(Idem, p.120.)


a) O contraste entre as preciosidades dos altares da igreja e das prateleiras das lojas, no primeiro excerto, e as árvores transformadas em garranchos, no segundo, caracteriza o conflito que perpassa toda a narrativa de Vidas secas. Em que consiste este conflito?

b) No primeiro excerto, encontra-se posta uma questão recorrente em Vidas secas: a relação entre linguagem e mundo. Explique em que consiste esta relação na passagem acima.




RESPOSTAS:
a) Argumento: contraste entre o mundo deles (a seca), miserável, e o mundo exterior, cheio de esplendores que eles não podem nem conseguem sequer nomear. Isso acontece com os meninos e com a Sinhá.
b) A maior limitação dos personagens de Vidas Secas, na verdade, pode ser considerada a linguagem. Isso porque eles não conseguem sequer formular seus dramas, para que possam tentar resolvê-los. Os meninos não conseguem nomear o mundo exterior a eles, não conseguem ter expressão.


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Assista também ao vídeo que fizemos analisando a obra (6min):



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